quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

A Organização social Egípcia

“O Egito foi sucessivamente um campo de poeira, um mar de água doce e um canteiro de flores” (DIVALTE)

Divalte Garcia Figueira faz uma apresentação da historia, atendendo os princípios pedagógicos propostos pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, usando uma linguagem simples, porem com exigências de um mundo globalizado.

Vem retratar uma sociedade dividida em camadas sociais, dotadas de profundas diferenças, aonde a figura do faraó vem em primeiro plano, ou seja, todo um poder político, social, religioso, cultural, econômico e um respeito elevadíssimo centralizado em suas mãos, considerado um deus. O Faraó era um grande sacerdote. O chefe dos exércitos, o próprio juiz.

De acordo com Divalte a posição ocupada pelos sacerdotes eram de muita importância e poderosa, pois esta em constante harmonia com a religião, em outras palavras um mediador a esta.

Os parentes do faraó e os altos funcionários formavam a nobreza e os últimos parentes administravam províncias distantes em nome do faraó. Os escribas pessoas que aprendiam a lidar com os números e as letras, desempenhavam funções também administrativas e exerciam também cargos religiosos.

Quando se refere à população é interessante, pois Divalte e bastante detalhista ao afirmar que a maior parte da população era constituída por Camponeses que trabalhavam nas terras do faraó e aos templos, e nobres. Onde estes camponeses deveriam entregar ao senhor da terra parte de sua colheita ou dos animais que criavam. E muito mais ainda eram obrigados a trabalhar na construção e manutenção dos canais dos diques, mostrando assim que aquela sociedade era escravocrata.

Os Artesãos fazem parte também de outra parte da população, pois elem de ser oficio fosse gerado pela construção de templos e túmulos. Eram entre outros também tecelões, marceneiros, sapateiros, ferreiros, pintores, escultores, perfumistas. etc.

.As atividades econômicas

A economia era controlada pelo faraó, dono nominal da maioria das terra como venho citando. Grande parte das atividades produtivas eram organizada e administrada por ele, desde o planejamento e a construção de canais e diques para irrigação das terras ate o armazenamento da produção.

A principal atividade econômica citada por Divalte era a Agricultura; Pois esta de um modo geral estava para suprimir as necessidades da população. Cabia aos funcionários do soberano guardar uma parte dessa produção para ser distribuída em período de escassez.

Sobre a Pecuária e chamativa sua atenção, pois esta além de ter uma importância, era restrita apenas aos templos que possuíam grandes extensões de terra.

A construção de embarcações, tecelagem do linho, a cerâmica, a metalurgia, e a vidraria eram também importantíssimas atividades realizadas pelos egípcios. Para se ter uma idéia de sua criação economia está na invenção, ou seja, o vidro hoje tão comum em nossas casas foi criado no Egito.

Outro exemplo sobre a cerveja: acredita que esta tenha sido criada Posteriormente, no antigoEgito, a cerveja, segundo o escritor grego Ateneu de Náucratis (século III d.C.), teria sido inventado para ajudar a quem não tinha como pagar o vinho. Inscrições em hieróglifos e obras artísticas testemunham sobre o gosto deste povo pelo henket ou zythum, preferida por todas as camadas sociais. Até um dos faraós, Ramsés III (1184-1153 a.C.), passou a ser conhecido como "faraó-cervejeiro" após doar aos sacerdotes do Templo de Amon 466.308 ânforas ou aproximadamente um milhão de litros de cerveja provenientes de suas cervejeiras.

.A religião

Sem duvida alguma toda esta sociedade egípcia esta em torno da religião e esta é a mais importante para estes povos que acreditam em vários deuses politeístas. Segundo Divalte estes deuses respondiam aos egípcios através das forças naturais.

Os deuses eram Rá o deus sol, Osíres o Nilo, e alguns animais considerados sagrados: gato, boi, crocodilo, falcão.

Como citei no inicio em relação aos sacerdotes responsáveis pelas oferendas aos deuses vou citar pra vocês uma lenda sobre a deusa da guerra.

Sekhmet (A Poderosa), a feroz Deusa da guerra e doenças com cabeça de leão.
conta à lenda que Rá, deus do Sol e soberano do Egito, reinava em sua cidade Annu. Mas os milênios foram passando e Rá envelheceu e seus súditos ao vê-lo observavam velhos, passaram a derespeita-lo, tal desrespeito indignou tanto o Rei, que um belo dia ele resolveu punir a humanidade. Convocou o "Concilio dos Deuses" para votarem e decidirem o que fazer.Assim que o olho de Rá voltou-se contra os blasfemadores e eles fugiram, para o deserto. Rá resolveu então chamar a Deusa Hator e a transformou em Sekhmet,para caçar os fugitivos.
Sekhmet, ávida por sangue e fora de controle, promoveu tamanha carnificina que quase exterminou a humanidade. Rá preocupado e assombrado com tamanha fúria resolveu agir rápido para que tal desgraça não acontecesse. Enviou então, mensageiro para que colhessem uma enorme quantidade de uma espécie de grão vermelho, que foram acrescentados a sete mil jarras de cerveja, para que tivesse o aspecto de sangue. Tal mistura foi imediatamente despejada e espalhada nos campos onde a Deusa pretendia prosseguir com a matança,quando ela apareceu e viu a inundação e seu rosto refletido no líquido, não resistiu, bebeu muito do líquido e embriagada acabou dormindo.
Ao acordar, sua fúria havia passado e se transformara na gata Bastet, a bebedora de leite, protetora das mulheres grávidas e deusa da fertilidade e mãe de todos os gatos.
A Deusa Sekhmet, era, portanto, uma Divindade de três rostos (Hathor-Sekhmet-Bastet) e dependendo do humor dela ela poderia assumir uma das suas três faces,se você maltratasse um gato ou ofendessem Bastet ela se transformava em Sekhmet e sua ira caia sobre você.
porém se você a alegrassem ela se transformava em Hathor a deusa das mulheres, dos céus, do amor, da alegria, do vinho, da dança, da fertilidade e da necrópole de Tebas.

Entre os animais adorados, o mais famoso foi o boi Ápis que, quando morria, provocava luto em todo o Egito e os sacerdotes procuravam nos campos um substituto fisicamente igual a este deus bovino. Acreditavam que um deus poderia se encarnar em um animal vivo.

.A arte

Em relação à arte não tem necessidade nem de dizer em que esta é inspirada, pois na religião, e a arte era para os deuses e para os mortos.

Divalte usa se do mesmo argumento quando este se refere aos monumentos egípcios tipo as pirâmides, quando apesar de séculos tiver si passado ainda ninguém conseguiu superar a grandiosidades das pirâmides.

Ele destaca a grandiosidade da arte em um trabalho minucioso dos artesões egípcios, os templos, as colunas, túmulos tinham as paredes inteiramente decoradas com hieróglifos pitados ou esculpidos.

.A busca da eternidade

Quando se fala em eternidade e quando esta se refere a Egito nossos sentidos vão de imediato à arte de mumificação, porem Divalte vai, mas alem, ele faz uma comparação no tempo e no uso deste corpo. Para ele a técnica de mumificação não foi criada no Egito, e sim Cerca de 2.500 anos antes do processo ser adotado pelos egípcios, a mumificação já era prática entre os chinchorros,povo que vivia entre o atual norte do Chile e o sul do Peru. As múmias mais antigas (7,8 mil anos) eram de crianças que, quando mortas, tinham a carne substituída por junco, gravetos e barro pintado. O resultado lembra uma estátua, mantida em casa pelos chinchorros, para matar a saudade do filho perdido. No Egito esta prática levou os egípcios a construir túmulos duradouros. Dentre eles os mais grandiosos são as pirâmides, que guardavam, num compartimento secreto, os faraós. Já os sacerdotes e alguns nobres ilustres ficam sepultados nas mastabas uma espécie de pirâmide porem sem muito clamor, e sempre menores.

Os egípcios acreditavam na vida após a morte (ressurreição), por isso A mumificação é uma técnica que os egípcios utilizavam para preservar o corpo do faraó e de seus parentes. Isso porque, segundo a crença deles, o faraó e sua família eram descendentes do deus Rá (Sol).

Portanto, sendo filhos de deuses, eles não poderiam morrer. Diziam que eles apenas entravam em um sono profundo por muito tempo e que um dia acordariam.

Mas tinha um problema: quem é que acreditaria que eles eram imortais se vissem seus corpos apodrecendo até só sobrarem os ossos? Então seja por isso que os corpos ficam guardados em um local subterrâneo, mesmo morto o faraó levava com sigo todos os bens, a pirâmide e um exemplo de luxo. E os filmes também exemplo o Filme a múmia sempre a procura da tumba do faraó e seu ouro.

.Os saberes

A Geometria nasceu no Egito antigo pela necessidade de medir terras.

Os agricultores egípcios cultivavam as terras que ficavam nas margens do rio Nilo, dividias em lotes. Na época das chuvas, o Nilo transbordava alagando a terra e, quando voltava ao nível normal, deixava o solo fertilizado, ideal para a agricultura.

Como as marcas dos lotes eram carregadas a cada cheia, tornava-se necessário refazer as demarcações para que os lotes fossem redistribuídos aos agricultores.

Dessa forma, medindo e desenhando terrenos, os egípcios descobriram métodos e adquiriram conhecimentos que, depois, foram aprendidos pelos gregos. Foram os gregos que estudaram e desenvolveram esses conhecimentos, aos quais chamaram de Geometria, que significa “medida da terra”

Sobre a astronomia, nasceu da necessidade de prever as enchentes do rio Nilo e de executar obras para o aproveitamento das águas do rio, isso levou a observação dos astros e à construção dos astros e à construção de formulas para medir superfícies.

Também criaram o calendário solar, no qual o ano também tinha 365 dias e divididos em doze meses de trinta dias cada, porem com cinco dias festivos.


Ass. André Araújo Costa historiador formado pela Universidade Estadual do Maranhão.


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